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Governança Corporativa em empresas familiares

A importância da estrutura de Governança Corporativa em empresas familiares. Texto produzido por Adriana Solé a pedido do IDMC  de acordo com o link: http://www.idmc.org.br/pt-br/noticia/governanca-corporativa-e-tema-do-3o-modulo-elite-brasil/ Partindo do princípio de que Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas são direcionadas, monitoradas e incentivadas para garantir o retorno esperado aos seus donos, a harmonização dos interesses de outras partes interessadas e a sua perpetuidade, um processo que respeite o ciclo de vida, a visão e missão da empresa e coloque ordem na casa é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento. A governança existe para garantir os negócios ao longo do tempo, independentemente das mãos de quem estiver. Na realidade, a estrutura de governança em empresas familiares educa os grupos empresários a tratar a empresa como empresa, a família como família e a propriedade com respeito, não desconsiderando as íntimas relações entre todos estes atores. E isso não é nada fácil! A partir do momento que o dono começa a estruturar ou organizar a Propriedade, o primeiro aspecto de Governança, ou seja, o capital social dos seus negócios, ele provoca inicialmente um grande desconforto na família e sócios forçando todos os participantes a entender os critérios que precisam ser levados em conta para a preservação dos negócios. Isto significa muitas vezes a ter que se estruturar tanto um acordo de acionistas que defenda entre outros aspectos, a empresa das demandas por liquidez das famílias e sócios, como também um protocolo familiar, focado no

Os 8 Ps da governança corporativa nas empresas familiares

Artigo de Adriana de Andrade Solé* publicado pelo “A Agenda”, newsletter do PMR Advogados Se quisermos sintetizar o processo de governança corporativa, em qualquer tipo de empresa, podemos fazê-lo através do entendimento do que Rossetti & Andrade denominam sobre os 8 Ps da Governança: Propriedade, Princípios, Propósitos, Poder, Papéis, Práticas, Perpetuidade e Pessoas. Em empresas familiares a abordagem conceitual pode ser assim compreendida: Propriedade – Atributo fundamental diferenciador das sociedades que define as razões de ser e as diretrizes da governança. Estamos falando de sua estrutura: consorciada, pulverizada, concentrada, aberta ou fechada. A implantação de uma ambiência de governança corporativa em empresas familiares passa inicialmente pela garantia da coesão societária e do direcionamento dos negócios. Todo o desconforto com a estrutura societária e com o Acordo de Sócios precisa ser trabalhado e removido. Os grandes desafios para qualquer família nesta dimensão são a transição do comando e a sucessão. Princípios – Nas empresas familiares, os Princípios constituem um dos mais importantes legados dos fundadores. Valores herdados impressos ao longo do tempo nas formas do exercício do poder, na condução dos negócios e nos relacionamentos internos e externos. Aliam-se a esses, os princípios universais da boa governança: conformidade, transparência, equidade e prestação responsável de contas. Base ética do processo de governança. Propósitos – A continuidade do controle da empresa pelos grupos familiares e a união das famílias proprietárias em torno deste objetivo normalmente é a motivação maior. Nas empresas familiares, os propósitos vão