Categoria: Tudo sobre Governança

A difícil implementação da Lei das Estatais (Lei 13.303/2016) e o protagonismo do Estado de Santa Catarina

A constatação do estudo do Observatório das Estatais, Escola de Economia da FGV, veiculada na mídia neste fim de mês foi que, “ nem mesmo as 30 estatais  do País listadas na Bolsa Brasileira concluíram depois de dois anos concedidos, a adequação necessária a esta lei com prazo final para junho de 2018”. Conhecida também como a Lei de Governança das Estatais estabelece regras de governança corporativa com o intuito de melhorar a gestão e a transparência e reduzir a ingerência política. Entre as exigências estão a criação de códigos de conduta, normas para contratos, licitações e divulgação de informação e regras específicas para a nomeação de diretores e membros do conselho, que não devem ser compostos por membros nomeados do poder Executivo nem por dirigente de partido político. Segundo Márcio Holland, coordenador do Observatório das Estatais,” a União tem 144 estatais, quatro vezes mais que a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). E realizam compras anuais que somam R$ 1,3 trilhão. Não há informações precisas sobre a quantidade de empresas públicas de Estados e municípios. Nas três esferas, estima-se que existam mais de 420 estatais no País”. Considerada por muitos, lei  de difícil aplicação uma vez que , estabelece critérios como meritocracia, produtividade dos funcionários, redução da influencia política na gestão, tratamento justo entre acionistas minoritários e majoritários e estabelece políticas de responsabilidade social que muitas vezes  conflitam não só com o modus operandis como também  com o sistema de planos de carreira existentes nas estatais

Risk University KPMG: GRC: Governança, Risco e Compliance no alvo

Privilegio ter participado  como instrutora de Governança Corporativa  em 4 turmas : São Paulo 2 vezes; Rio de Janeiro e Belo Horizonte deste importante programa da KPMG. A Risk University é um programa de capacitação modelado para fornecer aos profissionais de riscos, auditoria, controles e compliance uma plataforma inovadora de troca de experiências, aprendizado e atualização em governança, riscos e conformidade (GRC). Em sete anos, mais de 340 executivos de 215 grandes empresas e vinte turmas já passaram pelo programa e confirmam a relevância deste para a ampliação do GRC nas organizações. Para atender a demanda do mercado na atualização de GRC para todos os públicos de uma empresa, a Risk University está composta em quatro modalidades: Executive, Advanced, For Women e Senior Level. As três primeiras possuem foco na gestão, enquanto a Senior Level foca na operacionalização e entrega de resultados em um ambiente GRC O Programa totaliza uma carga horária de 104 horas, divididos em cinco módulos: Módulo 1–Gestão de Riscos (24 horas); Módulo 2–Compliance Regulatório (16 horas); Módulo 4–Auditoria Interna (24 horas); Módulo 3–Ambiente de Controles (24 horas); Módulo 5–Governança Corporativa (16 horas);

Programa Elite Brasil/ IDMC e London Stock Exchange no seu quinto módulo: Fontes de Captação de Recursos

#weareELITE!!!! Sob o comando do IDMC  e participação ativa de nossos parceiros Credit Suisse, BDMG e IBMEC o primeiro dia deste quinto módulo contou com a seguinte programação: O Credit Suisse apresentou as Perspectivas para o Mercado financeiro e de Capitais Brasileiros para 2019 ,as fontes de crédito para médias e grandes empresas e as operações estruturadas de securitização de recebíveis no mercado brasileiro , finalizando o dia com o assunto “captando recursos em outros mercados: Trade Finance”; já o BDMG ficou responsável pela exposição sobre as fontes de captação junto a Bancos de Desenvolvimento .Ao  IBMEC coube a contextualização acadêmica sob o assunto . Belíssimas e claras exposições. Todos aprendemos muito !! GOOD JOB!!!

A Bolsa de Londres quer vender pão de queijo.. artigo de Ana Paula Ragazzi sobre o Programa Elite Brasil

London Stock Exchange (LSE) trouxe para Minas Gerais um programa de suporte ao desenvolvimento de negócios e à captação de recursos pelas pequenas e médias empresas brasileiras nos mercados globais. Seu dinheiro – 25 de outubro de 2018 . ” />https://www-seudinheiro-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.seudinheiro.com/a-bolsa-de-londres-quer-vender-pao-de-queijo/amp/?amp_js_v=0.1&usqp=mq331AQECAEoAQ%3D%3D#origin=https%3A%2F%2Fwww.google.com.br&prerenderSize=1&visibilityState=prerender&paddingTop=54&p2r=0&horizontalScrolling=0&csi=1&aoh=15414277004341&viewerUrl=https%3A%2F%2Fwww.google.com.br%2Famp%2Fs%2Fwww.seudinheiro.com%2Fa-bolsa-de-londres-quer-vender-pao-de-queijo%2Famp%2F&history=1&storage=1&cid=1&cap=swipe%2CnavigateTo%2Ccid%2Cfragment%2CreplaceUrl  5:21 – atualizado às 16:59 ” /> Montagem mostra rainha da Inglaterra segurando um pão de queijo – Imagem: Seu Dinheiro Não são apenas as bolsas dos Estados Unidos que estão atrás das empresas brasileiras.  A  London Stock Exchange (LSE)  fechou acordo com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG) e o Instituto de Desenvolvimento do Mercado de Capitais (IDMC) e trouxe  para o Brasil neste ano o Elite,  um programa de capacitação e suporte ao desenvolvimento de negócios e à captação de recursos pelas pequenas e médias empresas brasileiras nos mercados globais.  O programa foi implementado pela primeira vez na Itália, em 2012. Dois anos depois foi replicado no Reino Unido e hoje está em 36 países. Ao todo, das cerca de 900 empresas que participaram do  Elite, já saíram mais de 20 IPos, 50 emissões de bonds e perto de 700 operações de private equity ou fusões e aquisições. À frente do projeto no Brasil está Eduardo Campos, diretor de desenvolvimento de negócios do IDMC, que conta que a ideia é fazer com que as empresas coloquem o mercado de capitais em seus planos. O programa dura 18 meses e  inclui workshops educacionais que somam 132 horas com conteúdo sobre os mercados de capitais e mentorias, em que o Elite procura colocar as companhias em contato com melhores  alternativas e assessores

Programas de Integridade como alavancadores da Gestão de Ativos

A Fundação Gorceix desde 2015, quando foi homologada a ISO 55.000 lançou o seu primeiro MBA Executivo em Gestão de Ativos. Na ocasião o foco de nossas pesquisas estava na busca de aderência entre os processos de Governança Corporativa e Gestão de Ativos . Partimos do principio que a própria  Norma  ABNT NBR  ISO 55000:2014 , página1 explicita e integra a Gestão de ativos no sistema  de Governança Corporativa na qualificação de seus fundamentos.  “ Os fundamentos da gestão de ativos e o sistema de gestão de ativos de apoio, quando integrados em uma estrutura de Governança e risco mais ampla de uma Organização, podem contribuir com benefícios tangíveis e alavancar oportunidades”. O primeiro trabalho técnico sobre o tema  foi apresentado no 30 Congresso e trouxe a aderência entre os sistemas de Governança e Gestão de ativos através da adaptação realizada por Andrade e Esmeraldo em 2015 da metodologia dos 8P S da Governança  desenvolvida por Andrade e Rossetti em 2009. A partir de 2016 ,acompanhando o desenvolvimento e a implantação empresarial da Gestão de Ativos e da evolução da Governança Corporativa no Brasil percebemos o tom regulatório chegando no  nosso mundo empresarial de maneira muito forte através do impacto da Lei 12.846/13 , conhecida como lei anticorrupção brasileira e  impactando estruturalmente os dois processos. Nossas pesquisas focaram  então em um campo específico de Governança Corporativa determinado por um de seus princípios básicos: Compliance, estar em conformidade legal e seu impacto na gestão de ativos. O segundo trabalho técnico e apresentado também em

“Compliance” em famílias empresárias

Partindo do princípio de que Governança Corporativa é o sistema pelo qual as empresas são direcionadas, monitoradas e incentivadas para garantir o retorno esperado aos seus donos, a harmonização dos interesses de outras partes interessadas e a sua perpetuidade, um processo que respeite o ciclo de vida, a missão e visão da empresa e coloque ordem na casa é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento. Na realidade, a estrutura de governança em empresas familiares educa os grupos empresários a tratar a empresa como empresa, a família como família e a propriedade com respeito, não desconsiderando as íntimas relações entre todos estes atores. E isso não é nada fácil! Através de uma estrutura de Governança é facilitado e estimulado a necessária segregação de papéis, funções, atribuições e a definição das responsabilidades  de seus membros tanto dentro da família quanto nas empresas o que determina em grande parte a legitimidade da estrutura de poder e continuidade dos negócios. Como não existe estrutura de governança sem um sistema de fiscalização e controle, em empresas familiares este sistema geralmente é montado inicialmente para preservar a integridade civil e criminal, diminuindo o grau de exposição e responsabilização dos seus principais acionistas/donos que em sua grande maioria são também os gestores em relação a potenciais comportamentos irregulares ou ilegais de seus colaboradores e principais partes interessadas.. A base de qualquer programa de integridade ou compliance em empresas familiares independentemente do tamanho é o seu código de conduta. É através deste instrumento que os donos traduzem os seus principais

A importância da Governança Corporativa no Sistema S: Sistemas Sociais Autônomos

O sistema S é formado por organizações e instituições referentes ao setor produtivo, tais como indústrias, comércio, agricultura, transporte e cooperativas que tem como objetivo, melhorar e promover o bem estar de seus funcionários, na saúde e no lazer, por exemplo, como também a disponibilizar uma boa educação profissional. As instituições do Sistema S não são públicas, mas recebem subsídios do governo. A natureza jurídica do Sistema S, segundo o TCU : Serviços  Sociais Autônomos são entidades paraestatais, sem finalidade lucrativa, criadas por lei. Trabalham ao lado do Estado, desempenhando tarefas consideradas de relevante interesse social. Recebem a oficialização do Poder Público, que lhes fornece a autorização legal para que arrecadem de forma compulsória recursos de parcela da sociedade e deles se utilizem para a manutenção de suas atividades, denominadas contribuições parafiscais previstas no art. 240 da Constituição Federal. Por gerirem recursos públicos provenientes de contribuições parafiscais- compulsórias, as entidades do Sistema S : Prestam contas ao TCU São submetidas á auditoria do TCU de ofício ou por demanda de terceiros, e Suas licitações , contratações e seleções públicas de pessoal podem ser objeto de representações e denúncias junto ao TCU Governança Corporativa no Sistema S pode ser entendida como o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre os representantes de instituições filiadas, a respectiva Confederação Nacional, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade

Governança Corporativa e Compliance

Compliance é um dos pilares da boa Governança e  na última década ganhou um holofote especial da sociedade devido ao movimento internacional de Combate a Corrupção que deu um tom mais regulador nos processos de governança corporativa no mundo inteiro. No Brasil , a resposta a este movimento internacional foi traduzido pela lei 12.846/13 que atinge a totalidade das organizações brasileiras. O impacto principal desta Lei, conhecida como Lei anticorrupção é bem traduzido pela responsabilização da empresa e seus administradores no descumprimento de qualquer campo legal que afeta os diversos setores da economia. Este risco forçou a formalização de uma estrutura que integrasse os sistemas de fiscalização e controle de um processo de Governança Corporativa. Juntamente com Conselho Fiscal, Auditoria independente , Comitê de auditoria e Auditoria interna/Controles Internos, a estrutura formalizada de Compliance chega para:         Monitorar e assegurar a conformidade com a regulação aplicável ao negócio. • Comunicar, treinar, executar, implantar controles e criar uma cultura de compliance. • Englobar e acompanhar os pontos falhos identificados pela auditoria até a sua regularização e internalização. Integridade e Resiliência • Estimular a elaboração de Códigos de conduta ,a criação de canal de denuncia e Programa de Integridade.   A partir de 2016, com a atualização dos códigos de boas práticas de Governança Corporativa de todos os modelos efetivamente praticados de Governança Corporativa no mundo, foco especial tem sido dado a esta estrutura de Compliance. Chama atenção a versão 2016 dos PrÍncipios de Governança Corporativa do G20 e da OCDE que além

#weareELITE Turma 1/BH-MG Quarto módulo: Plano de negócios

Realizado nos dias 12 e 13 /09 o quarto módulo Elite Brasil 2018 com o tema central Plano de Negócios. Discutimos os aspectos basilares na elaboração de um Plano de Negócios, habilidades de pesquisa de mercado, estratégias de acesso aos mercados, requisitos para um plano efetivo de negócios e terminamos o primeiro dia entendendo o que o mercado busca quando analisa uma empresa: tema desenvolvido pelo estrategista chefe da Eleven Financial, Adeodato Volpi Netto. O dia 13 começou com um belíssimo painel com a dobradinha do Daniel Costa fundador da take.net, e Dato Netto fundador da Eleven Financial. Ambos compartilharam as experiencias positivas e negativas na dinâmica de evolução de suas empresas focalizando a importância do Plano de negócio : desapego ao anteriormente criado,”timing”,coragem, visibilidade e previsibilidade foram as palavras chave que destacamos enfatizadas por ambos.