Veja no quadro abaixo, a síntese dos cinco modelos de governança corporativa pelo mundo.
Modelo anglo-saxão
Veja no quadro abaixo, a síntese do modelo anglo-saxão de governança corporativa.
Foco: pré-crise financeira
Pré-crise:
- rigidez e custo alto de implementação da Sox para as empresas abertas;
- perda de competitividade da bolsa de Nova York para a bolsa de Londres.
Causas da crise: Risk Metrics Group
- 38% falta de transparência dos gestores;
- 29% política de remuneração dos executivos focando o curto prazo;
- 22% falta de visão estratégica do Conselho de Administração;
- ineficiência na gestão de risco.
Foco: pós-crise financeira
Focos de discussão atuais: S&P 500
Modelo alemão
Veja no quadro abaixo, a síntese do modelo alemão de governança corporativa.
Modelo japonês
Veja no quadro abaixo, a síntese do modelo japonês de governança corporativa.
Governança Corporativa atrasa o Japão por:
- não proporcionar a supervisão adequada da estratégia corporativa;
- proteger a gestão da disciplina do mercado;
- falhar em proporcionar os retornos necessários para proteger a rede de segurança social, o sistema de pensão do Japão.
Questões-chave levantadas:
- Acionistas como proprietários – direitos dos acionistas precisam ser mais reconhecidos e protegidos;
- Utilização eficiente do capital – implementação de rigorosos controles financeiros e de negócios;
- Conselheiros externos independentes – necessidade da nomeação em curto prazo de pelo menos três independentes;
- Direito de preferência aos acionistas – deveriam ser introduzidos;
- Poison pills e take-overs defense: deveriam ser revogadas;
- Assembleias de acionistas e voto – deveriam ser transparentes, justas e divulgadas.
Pontos nevrálgicos:
- Papel do Conselheiro independente versus Kansayaku auditores estatutários;
- Assembleia de Acionistas e votos – poder e autoridade dos acionistas na decisão de assuntos corporativos e passividade em relação aos seus direitos quanto a dividendos, políticas de Conselho e take-overs;
- Poison Pills crescente;
- Keiretsu – participação cruzada – ressurgimento;
- Diálogo – Companhia versus Investor.
Modelo latino-europeu
Veja no quadro abaixo, a síntese do modelo latino-europeu de governança corporativa.
Há três tipos de conselhos:
Boas práticas:
Board in turbulent times2009 – Heidrich & Stuggles
Modelo latino-americano
Veja no quadro abaixo, a síntese do modelo latino-americano de governança corporativa.
Comparação entre América Latina e Ásia Emergente (março de 2009)
Modelo latino-americano: análise geral
- Progresso perceptível desde 2000, com muito ainda por fazer.
- Poucas empresas têm Conselho de Administração atuando de fato e de direito.
- As práticas de proteção a minoritários estão localizadas em alguns países, mas longe de atenderem às reais expectativas dos investidores.
- Crescimento do ativismo de investidores institucionais.
- Crescente evangelização do mercado.
- Sucesso Novo Mercado brasileiro – benchmarking regional.
- Códigos de boas práticas sugeridos e apadrinhados pelos órgãos reguladores.